Sem a bola, um jogador considerado preguiçoso. Mas com a bola, uma gênio. O principal jogador da história de um dos maiores clubes do planeta. Um jogador acostumado a ganhar e que gosta de aparecer em momento difíceis. Esse é Juan Pablo Riquelme, o aniversariante do dia, que completa 35 anos
Desde aquela estreia em 1996 na vitória por 2X0 contra o Unión em 1996, depois de chegar do Argentino Juniors por 800 mil dólares, o Boca nunca foi o mesmo. Acamisa 10 xeneize nunca mais foi a mesma, os números provam isso: Com a camisa azul y oro, são 360 jogos, 85 gols e 11 títulos - Aperturas de 1998, 2000, 2008 e 2011; Clausura 1999; Libertadores de 2000, 2001 e 2007; Recopa sul-americana de 2008; Copa Intercontinental de 2000; e Copa Argentina de 2012.
Dentro de campo, dita o ritmo de jogo, sempre colocando seus companheiros na cara do gol. Fora das quatro linhas, sempre coloca a cara a bater nos momentos difíceis, chamando para si a responsabilidade. Com isso, ganha o respeito de todos seus companheiros de elenco.
Riquelme não vestiu apenas a camisa azul y oro. Em 2002, o Barcelona pagou 13 milhões de doláres pelo seu futebol. Sem grandes atuações pelo clube catalão, foi emprestado em 2003 ao Villarreal. Ao lado de seus compatriotas Sorín e Arruabarrena, se torno um dos principais jogadores da história do clube, levando o submarino amarelo a primeira semifinal de Liga dos Campeões, em que foi eliminado pelo arsenal, onde o argentino perdeu um pênalti. Mas nem isso diminuiu seu prestígio.
Com a camisa da seleção, não conseguiu render tudo que se esperava, mas ainda sim é o vigésimo maior artilheiro da albiceleste, com 17 gols em 51 jogos.
Hoje, Riquelme não é mais o mesmo. Não consegue se movimentar como antigamente para receber um passe e não consegue partir com a bola dominada em velocidade. Mas ainda assim continuar a ser respeitado pelos adversários e a decidir jogos, foi assim nas oitavas de final da Libertadores 2013 contra o Corinthians, quando foi o principal responsável pela classificação xeneize.
Nesses últimos anos em que o Boca Juniors não passa pelo seu melhor momento, Riquelme faz todos acreditarem que dias melhores virão. Um jogador que não esquece de onde veio e sempre mantém a humildade. Aqueles que amam futebol, e principalmente os torcedores xeneize, ainda se recusam a imaginar "El diez" abandonando os gramados.
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